sexta-feira, 21 de maio de 2010

Diário de Campanha - 15/05/2010

Diário de campanha - dia 15/05/2010

Antes de começar o relato, vamos para uma breve prévia dos acontecimentos ocorridos no dia da festa no palácio de La Marca, com Laucian, Tordek e Oruak.
Na noite de 29 de Martelo, logo que o sequestro do mordomo foi descoberto, os guardas ficaram um pouco perdidos, sem saber o que fazer, isso se devia ao fato de que seu chefe, o lorde, não estava presente (nesta hora, ele estava subindo para um sala de reuniões com Uther e Máximus). Assim, a festa continuou e nenhum dos convidados soube do amordaçamento do mordomo. Porém, assim que a “reunião do lorde terminou”, ele sabia que deveria fazer alguma coisa. Mas imaginava já saber a resposta para o ataque ao mordomo. Os dois impulsivos aventureiros que ele acabara de estar... óbvio que eles atacaram o velho empregado. O lorde pediu para Derek observar se Uther e Máximus sairiam do palácio sem falar com ninguém, e assim eles fizeram. Quando Derek foi avisar o lorde que eles haviam ido embora, o lorde acabara de ver que fora furtado. Mas do que depressa, pediu para impedir a saída dos convidados, alegando que era por causa do mordomo. Muitos nobres, não tão nobres assim, foram levados para a investigação. Assim como Tordek, Laucian e Oruak, pessoas que não haviam sido convidadas para a festa. E quando alguém disse que estes três haviam sido vistos na companhia de Máximus e Uther, o bicho pegou. Todos os outros foram dispensados e a investigação caiu sobre os três. E o lorde não demorou para associar quem deveria estar envolvido neste roubo: os outros dois, Rog e Sovellis.

Na madrugada em que os heróis se escondiam no buraco mal-cheiroso dos alcoólatras do lugar, Tordek perdeu seu cabelo e sua barba, mas não revelou nada. Lauciam teve sua honra invadida e perdeu um pedaço de sua orelha esquerda, com a qual Ignus, o torturador, disse que ia fazer um chaveirinho- mas ele também não revelou nada. E, por último, Oruak teve suas unhas arrancadas e perdeu a ponta do dedinho esquerdo, além de um nariz quebrado. E o surpreendente é que ele não revelou nada também – se fosse uma conversa normal, quem sabe?
Mas eles não revelaram nada, pois não tinham muitas coisas para revelar.
No dia seguinte, os três ainda estavam presos e com muitas dores quando um tenente do exército foi à milícia. Ele disse que gostaria de saber o que houve na noite anterior, já que muitos nobres haviam reclamado de maus tratos. O tenente viu os três injuriados e viu que havia tido tortura. Após pressionar o chefe da milícia com ameaças, o tenente Havré descobriu que a coisa havia sido por ordem do lorde.

Ele levou isso ao seu superior e logo neste dia, no dia 30, foi estabelecida uma sindicância para apurar os fatos. Os três heróis machucados foram chamados para prestar depoimento. Com a informação de que o lorde utilizava a milícia como bem entendia, o lorde foi chamado para depor. Máximus, Uther, Rog e Sovellis seriam testemunhas chave neste processo. Assim, com a missão de trazer estes quatro aventureiros para ajudar no cumprimento da lei, Tordek, o ovo feio, Laucian meia-orelha e Oruak, o sem-manicuri foram buscá-los. Pegaram a informação com a Vivian, de que eles deveriam estar indo para o norte, para o templo. Eles pegaram um mapa e tiveram ajuda com um veloz barco. Assim, com ajuda de veículos rápidos e com a direção certa, conseguiram chegar a Vale Branco antes dos quatro aventureiros. Lá se hospedaram na taverna sem nome da vila e esperam um dia até a chegada dos heróis...
Os outros quatro aventureiros, Uther, Máximus, Sovellis e Rog, acompanhados de Andros e Brim, enterraram a família de Ludivaldo sob as belas palavras de esperança de Máximus.

Logo eles tomaram o caminho do Vale Branco. Quando lá chegaram, a noite já havia caído. O frio estava muito forte e as poucas pessoas que os viram, olharam com cara de poucos amigos. Eles se deixaram guiar por Brim (pra variar) e foram até a taverna. Lá, tiveram o encontro com os três decepados amigos, que os colocaram a par da situação. Sentaram em uma mesa (tá, nas cadeiras de uma mesa) e começaram a confabular entre um copo e outro. logo a decisão de seguir adiante foi unânime, principalmente pelo fato das coisas estranhas que a vila estava presenciando. Um gentil velho se aproxima dos heróis e pede delicadamente para que desistam da empreitada. Cita vários perigos: avalanches, frio extremo e o mais perigoso de todos, Roalk, o presa doces, o grande lobo que desce para estas montanhas no inverno. O velho foi ouvido e as informações não mudaram as ideias dos aventureiros, mas os armaram contra as possíveis dificuldades.
No outro dia, antes do amanhecer, eles partiram para a trilha. O dia transcorreu com muito frio. Urros de gigantes do gelo e da colina misturavam-se com os uivos do vento gélido. Viram uma cena terrível, na qual um verme do gelo se alimenta de um pastor e de algumas ovelhas.

Quando a tempestade começa a apertar, eles armam o acampamento. Neste momento, a trama desregulada começa a marcar presença. Alguns membros da equipe ficam cegos e surdos. Neste acampamento, na vez de Rog fazer a guarda, uma fala sedutora aparece e o leva para longe do acampamento. Rog se deixa levar e é atacado pelo grande lobo das estepes chamado Roalk. O que Roalk não contava era com a velocidade de Rog na corrida, já que rapidamente ele volta para o acampamento e recebe ajuda. Todos os outros se levantam para ajudá-lo. Neste ínterim, os cegos/surdos se recuperam. Assim, vencem a batalha com o grande lobo principalmente depois de uma martelada de Uther nos bagos do animal, fazendo-o cair em erros que resultaram em sua morte. A pele do lobo foi retirada nesta noite, além de alguns dentes de sua enorme cabeça.

Mas a viagem continua, e sem mais dificuldades, eles chegam a um ponto em que já podem avistar o sítio arqueológico.

Descendo pelas encostas pedregosas que estão no caminho, eles são atacados por flechas com penas de cisne. Todos se protegem e resolvem entrar em uma formação para atacar o arqueiro que está a uma grande distância, quase 100 metros. Mas a formação nem começa a se mover direito quando Derek aparece por trás dando um urro de vitória e se preparando para beber o sangue dos heróis.
A batalha tinha tudo para ser sangrenta. Máximus e Rog correram para pegar Branim. Ele não esperava tal movimento e ficou um pouco assustado. Deu alguns disparos e tentou se esconder. Enquanto isso, todos os outros heróis se preparavam para a batalha da sua vida quando Oruak soltou uma magia que causou medo em Derek (O que faz a magia “causar medo”?). Derek se viu cercado por tudo que mais teme e tentou fugir. Isso fez com que fosse atacado em massa. A magia durou tempo suficiente para que ele fosse muito ferido. Em sua fuga desenfreada, deixou os heróis para trás. Mas, quando o medo passou, ele parou. Ainda de costa para seus inimigos, o terrível guerreiro com sua enorme cicatriz no rosto, pegou sua espada bastarda e a apertou firme. Gotículas de sangue voaram de seu rosto quando ele contraiu com ódio os músculos faciais. Ele queria sangue. Por sorte, ele estava de costa para os aventureiros, pois tal cena poderia causar medo no mais corajoso dos heróis. Então, veio uma flecha do Sovellis e o matou.
Enquanto isso, Branin mostrava que não era o dia dele. Primeiro tentou se esconder em uma reentrância de difícil acesso. Falhou, pois Rog o viu. Depois, tentou escalar e sair por cima – não conseguiu. Nesta altura, Rog já havia dado alguns pulos e já estava em um combate corpo-a-corpo em um espaço mínimo com o arqueiro. Branin tentava derrubar o monge toda hora, mas não conseguia. Foi então, que ele deu o golpe que definiu sua vida – ou o fim dela.
Havia uma pedra no caminho. Era pequena, daquele tipo de se jogar no rio pra fazer quicar. Mas, uma pedra pequena pode se tornar terrível dependendo do lugar onde ela fica. Imagine uma pedra deste tamanho no sapato... vira uma pedrona. Bem, esta pedra estava em baixo do pé de Branin. Bem o pé de apoio em que ele dava o impulso que precisava para triturar o peito de Rog e ainda o derrubar de lá de cima, e com sorte, acertaria o chato do paladino que estava parecendo uma cheerleader transloucada. Mas, o destino interveio. A pedra rolou e ele torceu o tornozelo. O movimento tinha tanta força que ele rompeu os ligamentos do joelho. Caiu em cima de Rog como saco de areia. Rog facilmente se desviou. A queda de Branin terminaria no solo duro e gelado, ao pé de Máximus. Ele bateu o queixo, quebrando a mandíbula em cinco lugares diferentes. Também quebrou os dois cotovelos. A concussão causou um traumatismo craniano que encheu seus olhos de sangue. E, apesar de tudo isso, ele não desmaiou. Ainda estava consciente, sentindo toda a dor. E máximus, como se tivesse lido a mente de Branin sobre ele parecer uma cheerleader, pode ainda escolher o modo que encerraria a vida de Branin. E o fez babando!! (isso é o mínimo que posso fazer depois de três 1 seguidos – e os três 1 vieram depois de um 2!!!!!)

Assim, os perseguidores morreram. Não era isso que o mestre havia planejado, mas foi o que aconteceu, fazer o quê?

Retomando a caminhada, logo os aventureiros chegam ao sítio arqueológico. Brim vai mostrando os detalhes dos lugares e os leva para o lugar em que o templo estava sendo escavado. Eles param na grande porta retangular de 3m. na altura dos olhos de um humano, na porta, existem três marcas redondas. Os heróis deduzem que a sequencia das moedas a serem colocadas é lua (prata), bronze (ocaso) e ouro (meio-dia).
Magníficas modificações se dão quando as pedras são colocadas. A de prata escava o templo, a de bronze o limpa como se ele fosse um templo novo. Mas, na hora de colocar a de ouro, uma voz interrompe a ação.

O grupo chamado seita do dragão cercou os heróis com mais de 40 homens. Três deles se destacam. O do meio é um homem mais velho, porém ainda viril. Os outros falam em seu lugar. O homem da direita fala que a ordem não permitirá nunca que alguém entre no templo. Porém, os grandes justiceiros dizem que Marin tem notícias sobre a mudança de trama que começa a afetar todos. Aliás, de repente, alguns dos nossos aventureiros viram pedra. Logo, depois desta manifestação, o velho toma a palavra. Ele se apresenta dizendo chamar Colguer Oloma, grão mestre da Seita do Dragão. Diz que está convencido que a trama está descontrolada. Ele permite a entrada de vocês, mas terão que esperar buscarem uma oferenda que está guardada desde a fundação da seita.
Mais de um dia de espera até a chegada dos soldados que buscaram as oferendas e alguns clérigos para transformar pedra em carne.
Quando estes chegam, o templo está pronto para ser penetrado.
Uther convence Colguer a entrar junto, para evitar ser trancado dentro do templo à traição.
Assim, inicia-se o último Capítulo desta aventura, intitulado:

Capítulo IV

A runa deslocada e a serpente dourada.


A trama não para de mostrar-se desiquilibrada. De tempos em tempos, uma magia afeta o grupo. Logo descendo as escadas da porta principal, os aventureiros ficam diante de três portas. Uma ao sul, uma ao leste e uma ao oeste. Estão dentro do templo: Uther ap Ragnar, o esmaga-saco, Rog Grayhawk, o equilibrista, Máximus de Predome, a cheeleader da justiça, Oruak, o assustador, Sovellis, o crava-nuca, Tordek, o ovo feio, Laucian, meia-orelha, Brim o guia, Colguer Oloma, líder da seita do dragão, dois soldados (que não me farão gastar tempo pensando em seus nomes) que estão carregando a grande arca de oferenda dado pela seita.
Andros resolveu não participar desta.

Mas as coisas lá dentro começam a parecer um pouco urgente. A magia deixou vários cego/surdos. Logo o efeito se inverteu e outros ficaram cego /surdo enquanto alguns se recuperaram. Eles chegam ao salão principal do templo através da porta sul. Lá, além de restos de bancos e uma bonita decoração de mosaicos, algumas estátuas de elfos podem ser vistas. No fundo do salão está um altar em semicírculo em que algumas estátuas de miniatura estão expostas. A principal estátua é de bronze e tem 50 centímetros de altura. Logo se vê que ela está presa na estrutura. Sovellis percebe que há um mecanismo, mas não o decifra. Porém, consegue girar a estátua no sentido horário, produzindo um grande barulho que ecoa pelo salão. A origem do barulho ainda não foi descoberta. Neste templo existem duas portas nas laterais leste/oeste do salão. Rog vai até a antessala verificar as outras portas e não consegue abri-las, pois a trama havia deixado o chão escorregadio.
Neste ínterim, Laucian resolveu pegar as cinco outras estátuas de pedras ouro e pedra preciosas e guardá-las com ele. Ninguém viu, a não ser tordek e um dos seguradores da arca, os únicos que não estavam cegos e surdos naquele momento.

É isso... foi assim que paramos. O Rog empurrando uma porta de pedra sob um chão escorregadio e o Laucian doido pra vazar com suas novas estátuas.
Até o próximo jogo moçada, onde novos desafios se somaram com a bagunça que a trama está causando no ambiente!!

5 comentários:

  1. Será que Máximus tem uma luva preta e uma branca pra combinar com os seus pompons de torcida? hahahahahaha

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  2. Ei mamãe, o que é aquilo?
    um ovo pra fazer gemada? -Não.
    um time de futebol de botão?-Não.
    É o Sovellis perguntando o que faz a magia de luz!

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