sexta-feira, 23 de abril de 2010

Diário de Campanha

Nathirnah – A antiga força

A história está divida em três partes.

1 – Prólogo.

Nesta introdução, um homem chamado Marin Abodan pede ajuda para aventureiros que estavam comemorando na taverna Buraco do Anu o seu ingresso na ordem de Bartifill (não sei se é assim que se escreve). Estavam, na maior festa, ouvindo uma boa música e degustando de ótimos petiscos, um orgulhoso guerreiro reconhecido como Uther ap Ragnar, um ladino sorrateiro que tem o nome Sovellis sussurrado nas guildas da cidade, um sensato monge cujo nome Rog Greyhawk ressoa nas badaladas dos sinos dos monastérios, um mago gorducho desmaiado, mas que o nome foi desintegrado de minha memória. No balcão, junto ao prestativo e engordurado Sebada, o dono do lugar, estava um reluzente paladino, humildemente aclamado de Máximus de Pretória (ele veio da África do Sul, ou eu errei o nome?).

O velho antropólogo Marin Abodan contratou os intrépidos aventureiros para sua proteção. Tadinho... no meio do caminho morreu em uma emboscada. Mas não por culpa dos heróis – a culpa deve ser atribuída ao mestre, como já perceberam alguns. O ocorrido fora planejado para retirarem uma antiga moeda que estava com o velho. A moeda, depois de uma acalorada batalha, ficou com Sovellis. Eles levaram um prisioneiro para interrogar. Outra pista estranha foi uma marca que muitos deles carregavam. (O computador me impede de desenhá-la pra vocês, mas vocês a recordam, né?).

Nossos heróis voltam à cidade, visto que o motivo da viajem havia literalmente morrido. No caminho, cruzam com dois fiéis do deus Obad – Hai. Estava havendo um retiro ali perto no mato, e os dois fiéis estavam voltando. O primeiro conhecido pelas árvores e animais do reino como Laucian e o outro, um clérigo reservado que gosta de guardar segredos, conhecido por Oruak.

Como Laucian já conhecia o pessoal, eles regressam para a cidade juntos. A companhia era boa, e eles resolveram permanecer juntos os restos da história (ou até alguém faltar do jogo).

Assim termina o Prólogo, com o retorno dos heróis para a cidade capital do reino de Folkerran, capital cujo nome ainda não foi inventado (se alguém tiver uma ideia, apresente, por favor).

Entramos, então, na primeira parte da história:

Capítulo I

A procura dos assaltantes.

Quando chegaram à cidade, o grupo se dividiu. Uther foi a um alfaiate produzir seu novo visual, inclusive produzindo uma grande insígnia que ainda era ele quem levava. De seguidores, ele tinha somente uma elfa de voz melodiosa, a barda Taliesin. Não me perguntem como é que ele a paga...

Máximos de Pretória foi resolver umas questões burocráticas de sua viajem (aliás, parece adorar uma burocracia).

Mas, os restantes, Sovellis, Rog, Oruak e Laucian foram cuidar dos restos da missão fracassada.

Sovellis parecia o que estava com mais pesar sobre o falecimento do velho, pois havia ido a uma palestra dele há alguns dias, clandestinamente, é claro. O arqueólogo falava dos elfos que habitavam a região há dois mil anos. Ele dizia que os elfos Essvanik desapareceram da região de forma misteriosa, o que foi chamado como o primeiro fim do mundo.

O grupo foi até a casa da neta de Marin, Vivian Abodan, e conheceram Andros DeKan, seu namorado nos últimos três anos. A moça ficou muito triste e convidou nossos heróis para o velório.

Foi um velório muito movimentado, mas somente Sovellis, Oruak e Laucian entraram na casa. Eles conheceram um Lorde da cidade, da linhagem dos Antigos Fundadores, Lorde Vingus de La Poret. O Lorde, apesar de seu ar presunçoso, disse sentir muito a morte de Marin. Ele o patrocinava havia três anos em suas pesquisas sobre os elfos. O lorde ofereceu um trabalho de 30 pos por dia para cada um dos quatro heróis para que encontrassem os assassinos do velho arqueólogo.

Fora da casa, Rog ficou tentando conversar com Brim, um halfling que já conhecia desde o dia do encontro no Buraco Azul. Após persuadi-lo usando suas técnicas violentas de monge, Rog descobriu que Brim Penacova, era um ajudante de Marin. Ele o tinha como um pai e estava muito triste pela sua morte. Ele contou também que a casa de Marin havia sido assaltada duas semanas atrás, e que um dos bandidos que estava havia sumido da milícia.

Os quatro se reuniram novamente e foram para o quartel da milícia investigar e ver se o assaltante do grupo que os emboscara estava lá ainda. Chegando lá, deram com os burros n´água. O cara não estava lá e eles por pouco não arrumaram confusão com os guardas.

No dia seguinte, logo cedo os heróis recebem a garota Vivian que trás uma carta de seu avô, deixada no dia em que ele partiu:

“Querida Vivian,

O mundo é belo, e somente o é, pois a vida insiste em continuar.

A vida necessita dos estados naturais, assim como o povo Essvanik, que muito estudamos.

A vida é Mágica!

Somente assim percebemos que a lua, o por do sol e o sol a pino são mais importantes que o valor dado ao dinheiro.

Eu caí neste engodo. Cego por um brilho falso, perdi meu trabalho.

E com ele eu sabia: Há verdades sobre o fim!! E Não posso perder tempo!

Oh, Vivian!! Por que tanto sofrer?

Os afortunados do mundo, quando a moeda não os falta, precisam de outras coisas para se ocupar. O que mais pode ir além do vil metal?!

Grandes pessoas podem se tornar pequenas em sua alma.

Irônico uma pessoa pequena revelar a mim a pequena alma de uma grande pessoa!!

É por isso que desapareço sem mais ou menos.

A vida insiste, por isso teimo em existir.

Vou estar no lugar do seu coração...

Com amor,

Vovô Marin”

Esta carta, segundo Vivian tinha segredos que nem ela entendia.

Mas, no final do alegre encontro (alegre para os heróis pela bela visita, mas triste para a moça, ainda de luto) nossos bravos combatentes do mal receberam um convite para ir ao Palácio La Marca, a morada de lorde Vingus. Resolveram algumas coisas antes:

· Guardar segredo do símbolo

· O lorde já sabia sobre a moeda prata e ficou muito interessado nela, assim, decidiram fazer uma moeda falsa para ver se o cara comprava (Sovellis).

· Perguntar qual a ligação que o lorde tinha com o sumiço do ladrão preso, visto que Brim dissera que foi pra lá que levaram o condenado.

Conheceram o belíssimo palácio e o escritório do lorde, onde viram outras duas moedas como a que guardavam, porém uma era de ouro e a outra de bronze. Havia armas e outros artefatos antigos no quarto, expondo a paixão que o lorde tinha pelos antigos elfos.

Sobre o planejamento que fizeram antes da dita reunião, vamos por desta maneira:

· Oruak, que não tinha tomado seu chá medicinal neste dia, soltou sobre o símbolo – o que de certo modo foi bom, pois conseguiram informações mais precisas, apesar de ainda obscuras sobre o significado dele. Talvez o símbolo tenha referencia a serpente dourada, ou serpente do sol...

· A moeda falsa foi descoberta na hora – não deu certo

· E sobre o ladrão, não perguntaram – esqueceram!

Assim, acabou a visita ao lorde, mas antes de saírem receberam um convite para o baile que aconteceria em dois dias no palácio.

Brim, depois de ouvir atentamente o resultado da grande audiência que tiveram com o lorde e guardar para si suas opiniões sobre o resultado dela, disse aos heróis que sabia que o fujão, o ladrão que escapou da milícia, estava em uma taverna perto da cidade de Barum. Os brilhantes guardiões da justiça decidem ir para lá. Era só tempo de comer alguma coisa e pegar as armas. Logo se encontrariam no Buraco do Anu para sair atrás do safado.

Neste meio tempo, Uther havia encontrado Tordek, um anão bárbaro que havia começado o treinamento de guerreiro, mas fora expulso. Eles foram conversando e relembrando os velhos tempo até casa de Sovellis. Quando chegaram, viram Vivian na porta da casa. Todos entraram e viram que lá dentro estavam não somente os quatro, mas Máximus também.

Vivian contou para Oruak, Rog, Sovellis e Laucian, que estava desconfiada de seu namorado, Andros. Ela desconfiava que ele tinha alguma coisa a ver com a emboscada.

Quando os sete heróis (pois Uther, Máximus e Tordek se inteiraram da história e quiseram ajudar) chegaram na taverna Buraco do Anu, encontraram Brim e um jovem. O próprio Andros, que acabara de virar suspeito.

Resolveram fazer a viajem sem nada mencionar. Mas Máximus não se aguentou e começou um sutil método de fazer perguntas. Conseguiram assim a informação que Andros estava realmente infiltrado na casa de Marin para vigiá-lo, mas que ele não imaginava que a morte poderia acontecer. Ele pertence à seita dos emboscadores do começo da história. Amarrado, ele seguiu viajem com o grupo.

Depois de um dia de viajem, chegaram à taverna Corvo Argucioso. Planejaram que entraria primeiro o trio Sovellis, Uther e Brim. Atrás entrariam Rog e Máximus. Oruak, Laucian e Tordek vigiariam o prisioneiro e cercariam o prédio.

Depois de aguentarem as provocações de uma ladina ruiva bêbada, perceberam que o larápio chamado Linter Buster estava tentando escapar. Quando chegaram ao seu quarto, ele estava descendo por uma escada. Sovellis cortou a corda e Linter caiu e torceu o tornozelo, mas, mesmo assim saiu mancando. Uther se inclinou pela janela e jogou sua lança, perfurando o ombro do corrupto, derrubando-o no chão sem tirar sua vida. Oruak retirou a lança e fez um curativo.

Como o salafrário estava sob custódia, o grupo de aventureiros o levou até o começo da floresta, onde poderiam fazer algumas perguntas daquela forma delicada de Máximus.

Mas dois grandes bárbaros surgiram cercando o grupo. A batalha foi calorosa, sendo que os dois morreram quase sem causar danos, quem mais sofreu foi Máximus com uma porrada que rasgou sua armadura. Andros ajudou Máximos que caíra em cima do já ferido ladrão. Até Amadnejad participou da luta.

Máximus foi lidar com sua frustração interrogando o bandido. Com estas perguntas, conseguiram a história estranha de que o próprio lorde quis interrogar o ladrão, mas este escapou com muita facilidade. Deste modo, os grandes defensores do Bem deduziram uma facilidade proposital na tal escapadela. Não somente isso, começaram a suspeitar do mordomo do lorde, um velhote afetado.

Com isso, chegamos ao final do capítulo 1

Capítulo II

Posições Abaladas.

Sim, este é o nome do capítulo. Estas posições talvez se refiram aos suspeitos. Em quem confiar? Depois de conversar com Linter Buster, surgiu a hipótese de que o mordomo fosse o culpado (que frase clichê!!) e o lorde inocente. A própria seita de Andros mudou de situação. Antes era O Inimigo (The Shadow). Agora nem tanto assim. Inclusive, Andros está solto na cidade, e a garantia foi de Uther – ele disse que sabia o que tava fazendo.

Talvez outra opinião sobre o significado do capítulo esteja na posição do grupo, pois planejaram algo que pode mudar a posição deles perante a sociedade. Planejaram entrar na festa do lorde Vingus e interrogar o mordomo. Talvez até, acredito eu, esteja nos planos recuperarem as duas moedas faltantes e algumas coisinhas a mais.

A festa estava muito bem preparada, e todos conseguiram convites. Lá dentro, Tordek derramou vinho no mordomo para este ter que trocar de roupa. Logo que o mordomo saiu, Sovellis, um galanteador nato, saiu de perto da dama que flertava e seguiu o velho mordomo na esperança de encontrar o material roubado. Assim, sorrateiramente entrou no quarto do velho e o rendeu. Depois de vasculhar o quarto e amarrar bem o velho, Sovellis percebeu que ele não estava com as coisas de Marin. Então, com uma sensação amarga na boca do estomago, resolveu voltar para a festa e se reunir com seus companheiros...

Foi aí que terminamos. Continuamos no próximo encontro então.

4 comentários:

  1. Ótimo Dindo ficou muito bom! Parabéns!

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  2. Muito bom Dindo. Só um detalhe: Andros está solto e sob a responsabilidade de Máximus. Falows

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  3. Ae Vitão... tirou da reta hein!!! hehehehe

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  4. Hehe! Foi apenas um equívoco do mestre na apreciação dos fatos.

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