Aí, gente!! Resolvi escrever as minhas idéias sobre a formação inicial de meu personagem. Como acho que não deve ser a última aventura dele, sua história enriquece a forma de imaginá-lo durante os jogos, assim como a forma do mestre interpretar suas ações durante a história.
Deimos Phobos
Deimos nasceu e foi criado até os cinco anos na escola de magias arcanas, onde sua mãe era professora. Seu pai, Ares, um homem aristocrata da capital, teve um romance com Elidia, a elfa da escola. Elídia nunca deixou Ares saber de seu filho. Porém, havia o Grão Mestre da escola, Linnus, que sabia a verdade. Quando Deimos estava com cinco anos, ele viu sua mãe ser brutalmente assassinada por bandidos que invadiram seus aposentos. A criança ficou muitas horas com o corpo da mãe. Quando descobriram o cadáver, Deimos estava sério, mas não chorava. Linnus encaminhou o menino para Lorde Ares. Desde então, quando mudou para o palacete de Lorde Ares, Deimos mudou. Virou um menino taciturno, que se isolava dos outros e não queria participar de nada. Era tratado como os outros filhos bastardos de Ares, não passava necessidade, mas não tinha nenhum cuidado afetivo. Aprendeu a ler e estudou desde cedo na escola, sendo protegido de Linnus.
Porém não suportava a vida no palacete. Achava a ostentação uma coisa nojenta e os rituais sociais humanos eram demais pra ele. Ele se considerava um elfo, apesar de sua miscigenação.
Linnus estava muito preocupado com seu aluno. O menino tinha uma grande inclinação para as artes da necromancia, não muito bem vista na escola ou mesmo na sociedade do reino.
Uma noite, Deimos havia entrado na cozinha do palacete, imerso em seus pensamentos. Estava com 16 anos e já fazia várias experiências com ratos mortos. Estava tentando entender com a trama é capaz de intervir na vida e na morte como se fossem somente lados opostos da mesma coisa. Era isso que ele acreditava. A importância da necromancia estava no fato de ela ser a arte que estudava o mais essencial: a morte e a vida. Todas as outras escolas estudavam o que sobrava no meio entre a morte e a vida. Por isso, virava os olhos para as outras escolas.
Estava pensando nisso tão profundamente quando entrou na cozinha que nem percebeu a movimentação em um dos quartos de dispensa.
Deimos tinha uma paixão secreta por Clara, uma jovem elfa alguns anos mais velha que ele. Clara era uma elfa amiga da filha mais velha do Lorde e sempre respeitou Deimos mais do que os outros. Talvez o fato da raça fizesse com que Deimos tivesse uma atração, ou talvez fosse a maneira como ela o olhava.
Na dispensa, quando percebeu o que acontecia, já estava de frente para a cena. Lorde Ares e Clara estavam nus e quando viram o jovem Deimos, Clara que já estava rubra pela atividade física, ficou mais envergonhada. O Lorde viu o menino e mandou-o sumir. Deimos foi arrumar suas coisas. A raiva o consumia. Suas lágrimas queimavam sua face enquanto o rosto de prazer de Clara invadia seus pensamentos. Ele disse, então, em voz alta: você quer que eu suma? Vou sumir.
Deimos pegou seus livros e partiu para nunca mais voltar. Roubou alguns objetos de valor e um sinete do pai. Pegou o medalhão que a mãe havia deixado, com o símbolo de Wee Jas, e foi conhecer o mundo. Sabia de um necromante que morava escondido em uma pequena cidade e foi procurá-lo.
Para sobreviver, começou a trabalhar de coveiro. Fazia seus estudos e tinha lições com o velho necromante. Mas já estava farto daquilo. De alguma maneira, o rosto da mãe sendo morta pelos assassinos e o rosto de Clara contraído pelo prazer se misturavam. E estas imagens não o deixavam ficar parado. Precisava manter a mente ativa. As rotinas da cidade duraram quatro anos, tempo suficiente para Deimos se considerar um mago formado em necromancia. Agora, resolveu que sua arte pode ser desenvolvida com a vida prática. Partiu em busca de aventuras, tentando encontrar desenvolvimento para suas pesquisas, tentando esquecer os rostos que o perseguem e quem sabe, buscando um pouco de morte em sua vida.
Deimos Phobos
Deimos nasceu e foi criado até os cinco anos na escola de magias arcanas, onde sua mãe era professora. Seu pai, Ares, um homem aristocrata da capital, teve um romance com Elidia, a elfa da escola. Elídia nunca deixou Ares saber de seu filho. Porém, havia o Grão Mestre da escola, Linnus, que sabia a verdade. Quando Deimos estava com cinco anos, ele viu sua mãe ser brutalmente assassinada por bandidos que invadiram seus aposentos. A criança ficou muitas horas com o corpo da mãe. Quando descobriram o cadáver, Deimos estava sério, mas não chorava. Linnus encaminhou o menino para Lorde Ares. Desde então, quando mudou para o palacete de Lorde Ares, Deimos mudou. Virou um menino taciturno, que se isolava dos outros e não queria participar de nada. Era tratado como os outros filhos bastardos de Ares, não passava necessidade, mas não tinha nenhum cuidado afetivo. Aprendeu a ler e estudou desde cedo na escola, sendo protegido de Linnus.
Porém não suportava a vida no palacete. Achava a ostentação uma coisa nojenta e os rituais sociais humanos eram demais pra ele. Ele se considerava um elfo, apesar de sua miscigenação.
Linnus estava muito preocupado com seu aluno. O menino tinha uma grande inclinação para as artes da necromancia, não muito bem vista na escola ou mesmo na sociedade do reino.
Uma noite, Deimos havia entrado na cozinha do palacete, imerso em seus pensamentos. Estava com 16 anos e já fazia várias experiências com ratos mortos. Estava tentando entender com a trama é capaz de intervir na vida e na morte como se fossem somente lados opostos da mesma coisa. Era isso que ele acreditava. A importância da necromancia estava no fato de ela ser a arte que estudava o mais essencial: a morte e a vida. Todas as outras escolas estudavam o que sobrava no meio entre a morte e a vida. Por isso, virava os olhos para as outras escolas.
Estava pensando nisso tão profundamente quando entrou na cozinha que nem percebeu a movimentação em um dos quartos de dispensa.
Deimos tinha uma paixão secreta por Clara, uma jovem elfa alguns anos mais velha que ele. Clara era uma elfa amiga da filha mais velha do Lorde e sempre respeitou Deimos mais do que os outros. Talvez o fato da raça fizesse com que Deimos tivesse uma atração, ou talvez fosse a maneira como ela o olhava.
Na dispensa, quando percebeu o que acontecia, já estava de frente para a cena. Lorde Ares e Clara estavam nus e quando viram o jovem Deimos, Clara que já estava rubra pela atividade física, ficou mais envergonhada. O Lorde viu o menino e mandou-o sumir. Deimos foi arrumar suas coisas. A raiva o consumia. Suas lágrimas queimavam sua face enquanto o rosto de prazer de Clara invadia seus pensamentos. Ele disse, então, em voz alta: você quer que eu suma? Vou sumir.
Deimos pegou seus livros e partiu para nunca mais voltar. Roubou alguns objetos de valor e um sinete do pai. Pegou o medalhão que a mãe havia deixado, com o símbolo de Wee Jas, e foi conhecer o mundo. Sabia de um necromante que morava escondido em uma pequena cidade e foi procurá-lo.
Para sobreviver, começou a trabalhar de coveiro. Fazia seus estudos e tinha lições com o velho necromante. Mas já estava farto daquilo. De alguma maneira, o rosto da mãe sendo morta pelos assassinos e o rosto de Clara contraído pelo prazer se misturavam. E estas imagens não o deixavam ficar parado. Precisava manter a mente ativa. As rotinas da cidade duraram quatro anos, tempo suficiente para Deimos se considerar um mago formado em necromancia. Agora, resolveu que sua arte pode ser desenvolvida com a vida prática. Partiu em busca de aventuras, tentando encontrar desenvolvimento para suas pesquisas, tentando esquecer os rostos que o perseguem e quem sabe, buscando um pouco de morte em sua vida.
Sensacional, a história é muito interessante e rica em detalhes. Muito boa iniciativa Dindo. Seria interessante que todos escrevessem a história de seus personagens... fica ai a proposta... topam?
ResponderExcluirAbraço
boa Zé!!!
ResponderExcluireu já sabia..huahuahua.
mandem ver pessoal!!!
Dindo: qual o transtorno psicológico que seu personagem sofre? Quantos livros de psicologia você consultou para criar a "problemática" ou "motivação" do seu personagem? Vou escrever do Uther também.
ResponderExcluirVocê escreveu isso totalmente sóbrio???
ResponderExcluirMuito bom!!!, também tentarei elaborar a do Sovelliss, talvez não com tantos detalhes.
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