sábado, 18 de agosto de 2012
A Batalha em Adarkar
-Mantenham suas posições! Alinhem as catapultas! Preparar as flechas!
É difícil pensar que isso está acontecendo. O céu se rasgou e o exército desceu pela fenda. Mesmo sabendo que não estamos lutando contra forças desse mundo, lutaremos da melhor forma, até o último homem e nossos nomes serão lembrados por toda a eternidade.
-Ao meu sinal, quero os clérigos abençoando nossos homens.
Eles são muitos, mas nossa posição defensiva nos dá uma enorme vantagem. Meu receio é pela incerteza de não saber do que eles são capazes.
-Agora! Iniciem as orações.
E então se ouve:
-“Piriatos certerum est”.
-“Creveras proterum vazz”.
-“Batcho batcho hes”.
-“Dalia taurus domen”.
Imediatamente os homens sentem-se mais preparados e abençoados. Todos respondem em uníssono:
-“Hei”!!!
Os invasores avançam. Embora numerosos, não parecem ter uma disciplina tática ou estratégia definida.
-Soltem as catapultas!
As pedras voam e, depois, esmagam os inimigos. Gosto de catapultas. Seus efeitos são devastadores. No entanto, os inimigos ainda avançam.
- Quero uma saraivada de flechas da primeira e segunda fileiras. Depois que as flechas derrubarem os inimigos, a terceira e quarta fileiras deverão disparar. Sigam esse procedimento até eu ordenar o disparo livre.
E as flechas deixam os arcos ao belo som da corda vibrando e formando uma nuvem negra no céu. Inúmeros inimigos tombam. Outro disparo se segue.
-Senhor Uther, os inimigos estão ao alcance da catapulta de óleo. As flechas incendiárias estão prontas. – Diz o clérigo Silas.
- Dispare a catapulta. Assim que o óleo se espalhar queime os desgraçados.
A visão do exército inimigo se espalhando em fogo é motivadora. Nossas armas de destruição em massa têm sido eficientes. Até o momento, não vejo como o inimigo pode nos suplantar.
E então alguém grita:
-Lá no céu! Vejam! Dragonetes!
E um enorme dragão negro. Sem muito tempo para pensar, as ordens vão surgindo naturalmente:
-Mirem as balistas no dragão. Afastem os dragonetes com as flechas e lanças. Quero homens protegendo sãs catapultas e balistas.
O dragão é colossal. Sua presença é extremamente intimidadora, de forma que o moral dos meus homens pode ser abalado. Algo precisa ser feito.
-“Revestum bravura mantus”.
E logo os homens ignoram o medo.
E então o dragão ataca uma das torres. A força do golpe e o peso do monstro a deixam em pedaços.
Dragonetes lançam orcs na muralha. Uma enorme escada consegue sobrepujar o fosso. Orcs tentam uma invasão.
-Fulgor! Siga-me! – Fuerza máxime justike.
Minhas habilidades de combate melhoraram. Vejo o anão investindo ferozmente derrubando 3 orcs da muralha.
Um dos meus leões cai ferido. – Vita mortis raier. E então ele se ergue pronto para o combate.
No calor da batalha, enquanto os últimos orcs são mortos na muralha, um dragonete se aproxima.
Parece um sonho ou uma miragem, mas a visão daquele traz uma dor na barriga.
Ele se aproxima, aponta a espada em minha direção e então voa para longe, levando os demais dragonetes consigo, enquanto a fenda se fecha no céu. Meus homens gritam em comemoração.
E eu permaneço pasmo. Não posso acreditar que seja ele.
Pelo menos, Adarkar resistiu com louvor, com pouquíssimas baixas.
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