Cryatus
"O clérigo está no templo. O eclipse está prestes a começar. O templo,
outrora grandioso, está em ruínas. Há muito tempo não circulavam tantas pessoas
por estes muros. Somente indigentes e monstros ocasionais. Nada que os soldados
da Lâmina Nefasta não eliminassem rapidamente.
Assim, ele
acelera o passo, pois a hora se aproxima. Mas não se dirigi ao subsolo,local do
ritual. Ele sobe as escadas carcomidas, com passo acelerado e uma crescente
ansiedade. Ele sabe que seu plano está prestes a funcionar, cada peça
encaixando como o planejado. Ele chega há um salão sem teto, pois este já
desabara há anos. Restos de alvenaria e telha estão no chão. Afasta alguns
entulhos com o pé e olha em direção ao céu. Poucas nuvens não impedem de ver a
grande lua se aproximando do sol. O eclipse começará em menos de uma hora. Um
deslocamento de ar o faz virar a cabeça. Ele vê um imenso dragão negro pousar e
transformar-se em um grande homem negro. Com um aceno de comprimento, os dois
começam a descer a escada. O homem negro pergunta:
- Avariok já
voltou do inferno?
- Ainda não, mas
a qualquer momento agora.
Em silêncio
descem as escadas, passando por vários guardas que vigiam o local.
Chegam a uma sala guarda por dois homens. Passam pela porta e encontram
uma sala com uma curiosa decoração. Um vitral no alto permite ver que a
claridade começa a diminuir. A mesa que este local possui está arrumada, porém
tem papéis de algum uso recente. No centro há quatro pedestais com runas, e
entre eles, um portal roxo. Aguardam alguns minutos em silêncio. O clérigo
começa a ficar impaciente, e nota que o Dragão continua com o cerne fechado
como quando entrou na sala. A iluminação do vitral diminui. O eclipse começou.
- A qualquer
momento agora... diz o clérigo, não contendo a ansiedade.
Mas, os segundos
após suas palavras trazem uma desagradável surpresa: o portal desaparece.
Os dois se
entreolham. Com um rosnado, o dragão diz:
- Vamos!
Eles saem com
passo acelerado, quase correndo e descem para o subterrâneo.
Logo chegam a um
imenso salão, com mais de 30m de altura. Grossos pilares de alvenaria sustentam
o teto. A parte sul do grande salão passa um largo rio, cujas margens foram
pavimentadas. O vasto subterrâneo deste antigo templo era usado como um porto,
e as ruínas sugerem que houvera muita movimentação neste lugar. No centro do
grande pátio, o ritual está preste a começar. Três macas encostadas, candelabros
com velas, pedestais com runas, artefatos mágicos cercam o local. Quatro magos
sustentavam um som monofônico, dando ao ambiente a consistência mágica
necessária para o impensado acontecer. Uma das macas está vazia e as outras
duas possuem um corpo em cada, os dois parecendo em animação suspensa. Um corpo
adulto e forte, outro velho e frágil. No centro, entre as macas, uma bela pedra
negra com traços cinza avermelhados do tamanho de um punho. O clérigo e o
dragão chegam e tomam seus lugares. O clérigo fala:
- Comecem!
Um dos magos interrompe seu som
lamurioso e diz:
- Mas falta...
- Não questione! Houve
problemas e não temos tempo! Há grande chance de tudo funcionar, mesmo sem o
sacrifício! - Grita o clérigo.
Ele veste sua bata
roxa e negra, com o símbolo de um sol eclipsado por uma caveira.
O ritual tem
início. Agora, uma apreensão toma conta de sua mente. É uma peça a menos, isso
dificulta, mas não impede o sucesso. Deixa as dúvidas de lado enquanto vê a
vida sendo retirada do corpo velho. Pouco falta agora.
Antes que percebesse,
acontece um ataque surpresa. Usando magias, os aventureiros aparecem e destroem
o ritual ao deslocar as runas e derrubar os corpos no chão. Saindo da surpresa,
o clérigo que observava o ritual não teve tempo de agir, visto que um cometa o
arrastou para a margem do rio sob uma rocha incandescente. Ferido, ele se
levanta e observa o homem negro transformar-se em um imenso dragão negro, de 15
metros de comprimento. O dragão voa rapidamente a distância que o separa dos
inimigos e dispara uma poderosa rajada de ácido, corroendo as grossas pilastras
que os recém chegados usam para se proteger.
O clérigo também observa os quatro
magos se refazendo da surpresa e preparando suas magias. São magos poderosos, e
Becaflex, o dragão, também é muito poderoso. Apesar de ferido, o Clérigo se
levanta com um sorriso. Então ele nota, mesmo com a distância, que há entre os
heróis, o que faltava para o ritual não ter falhas: Derfel Ap Ragnar está com
eles. Preparando para lançar uma magia que o curaria, seu macabro sorriso se
firma apoiado em uma crescente confiança..."
Olá pessoal!!
ResponderExcluirPara melhor equipar voces para a batalha, resolvo soltar os XPs:
vamos lá:
Uther: 7600
Rog: 6129
Laucian: 13440
Máximos: 13440
Sovelis:19550
os desafios foram muito fortes na sessão anterior, sendo um mago e o balor de 20º nível.
Como a forma de derrotá-los foi criada pelos heróis, independente se com uma facada ou com um "deus da guerra não revelado". sendo assim, o xp cresce muito, principalmente para os "menos experientes". Tomara que vocês sobrevivam com o próximo... hahahahahahh!!!!(risada malévola com intenções terríveis)
Ai Caramba! Esse Cryatos precisa morrer logo.
ResponderExcluirBoa Dindo.
CARACA QUANTO XP!
ResponderExcluirNossa Dindo que legal! To ficando com medo!
Não vejo a hora!